A Polícia Militar de São Paulo está investigando possíveis vazamentos de informações sigilosas envolvendo dois policiais militares da ativa que atuaram na Agência de Inteligência das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) entre 2021 e 2022. A apuração é parte de uma investigação maior sobre o assassinato de um delator ligado a uma facção criminosa, e os policiais são suspeitos de fornecer informações para membros do Primeiro Comando da Capital (PCC). Os indícios contra os dois praças, que eram subordinados de um capitão exonerado, são considerados mais fortes, e um deles já está preso.
Além dessa investigação, outros 17 policiais militares foram detidos por envolvimento no assassinato de um empresário que havia colaborado com a justiça, vinculado à facção criminosa. A execução ocorreu no Aeroporto Internacional de São Paulo, e um dos policiais presos é apontado como o autor dos disparos. A Corregedoria da PM continua a investigação, que se ampliou para apurar o envolvimento de outros membros da corporação com a facção, após denúncias de vazamento de informações sigilosas, facilitando as ações criminosas.
A PM reforçou seu compromisso com a legalidade e a apuração rigorosa de desvios de conduta, destacando que nenhum envolvimento com organizações criminosas será tolerado. A força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública segue investigando o caso, buscando esclarecer os vínculos entre policiais militares e atividades ilícitas, com o objetivo de evitar novas ações contra a corporação e garantir a integridade da instituição.