Quatro pessoas foram presas por comercializar carne deteriorada no Brasil, após uma investigação que revelou uma fraude envolvendo a venda de carne que havia sido submersa nas enchentes de 2024 no Rio Grande do Sul. A carne, que ficou submersa por vários dias, foi adquirida de forma irregular por uma empresa que alegou transformá-la em ração animal, mas acabou revendendo-a disfarçada como produtos de consumo, levando à operação “Carne Fraca”. A fraude afetou açougues e mercados em diversas regiões do país.
Para evitar a compra de carne imprópria para consumo, especialistas recomendam observar a coloração e o cheiro dos produtos. A carne com tonalidade escura ou esverdeada, ou com odor forte, pode indicar que está estragada. Além disso, o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) deve ser verificado nos produtos de origem animal, garantindo que os mesmos foram fiscalizados e aprovados por órgãos competentes. A prática de comprar carne de fontes não confiáveis ou com preços extremamente baixos também é um risco.
A conservação adequada da carne em casa é essencial para evitar o desperdício e a contaminação. Para garantir a qualidade do produto, é necessário seguir a temperatura recomendada para o armazenamento no congelador. A carne deve ser mantida entre 0°C e -18°C, com diferentes prazos de validade dependendo da temperatura. Além disso, carnes cozidas precisam ser resfriadas rapidamente antes de serem armazenadas no congelador. Seguir essas normas é fundamental para prevenir problemas relacionados ao consumo de carne imprópria para alimentação.