As investigações sobre a morte da rapper Laysa Moraes Ferreira, de 30 anos, apontam que o crime pode ter sido cometido por uma facção criminosa. A vítima, encontrada morta às margens do Rio Cuiabá, teria feito gestos característicos de uma organização criminosa em suas redes sociais, o que pode ter sido interpretado como uma afronta por uma facção rival. Embora a polícia não tenha encontrado provas diretas de envolvimento da vítima com qualquer grupo criminoso, essa linha de investigação segue sendo considerada.
O corpo da artista foi encontrado por um pescador em 9 de janeiro, e a perícia confirmou que a causa da morte foi afogamento. A vítima estava amarrada e presa a um objeto pesado. A Polícia Civil descartou o crime passional devido aos sinais de violência encontrados no corpo. As investigações continuam, com foco na identificação dos responsáveis e na possível motivação para o assassinato.
Laysa Ferreira, que era conhecida por suas atuações em batalhas de rap, defendia diversas pautas sociais em suas apresentações. Ela desapareceu no início de janeiro e, após a constatação de seu falecimento, a família e amigos não conseguiram estabelecer contato com ela. A irmã da vítima relatou que Laysa não tinha parentes na cidade e que, após perder o contato, procurou por informações com amigos da artista.