Um homem de 46 anos morreu após ser submetido a uma anestesia geral para realizar uma tatuagem em Itapema, Santa Catarina. A declaração de óbito apontou como possíveis causas da morte a indução anestésica, parada respiratória e cardíaca, além do uso de anabolizantes. A família do empresário negou que ele estivesse utilizando essas substâncias há cerca de cinco meses e afirmou que ele passou por exames que indicaram aptidão para o procedimento. O caso é investigado pela Polícia Civil como possível homicídio culposo, e o corpo será exumado para exames adicionais.
O incidente ocorreu em um hospital particular onde o procedimento foi planejado para ocorrer com acompanhamento médico especializado, incluindo um anestesiologista. O estúdio de tatuagem responsável explicou que a sedação e intubação ocorreram antes mesmo do início da tatuagem, mas que o paciente sofreu uma parada cardiorrespiratória, sendo prontamente atendido por um cardiologista, embora sem sucesso. A certidão de óbito fez menção ao uso de anabolizantes como um fator contributivo, embora a família tenha afirmado que o empresário não fazia uso dessas substâncias há meses.
O Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CRM-SC) afirmou que, embora não haja uma proibição explícita, é essencial avaliar os riscos e benefícios antes de realizar uma anestesia geral para procedimentos como tatuagens. O estúdio de tatuagem esclareceu que todos os exames foram realizados e o consentimento foi assinado, destacando que o procedimento foi planejado para garantir a segurança do paciente. A investigação continua enquanto as autoridades apuram os detalhes do caso.