A Polícia Federal prendeu um general da reserva sob suspeita de envolvimento em um suposto plano para desestabilizar o processo democrático brasileiro após as eleições de 2022. A investigação aponta a existência de um grupo que teria articulado a prisão e execução de líderes eleitos e figuras judiciais, como parte de uma ação que visava manter o governo anterior no poder. Documentos encontrados sugerem análises e discussões sobre possíveis consequências, embora a defesa do investigado negue a existência de qualquer plano concreto.
Segundo a defesa, os materiais apreendidos seriam apenas arquivos de análises de cenários e não configurariam um planejamento de golpe. Ainda assim, a Procuradoria-Geral da República se posicionou contra o pedido de liberdade do acusado, reforçando os indícios apresentados no inquérito. As investigações indicam que as articulações começaram ainda em novembro de 2022, com reuniões em locais estratégicos, envolvendo militares e políticos.
A operação ganhou destaque após a prisão de outros indivíduos associados ao caso, incluindo figuras de confiança do governo anterior. A PF aponta que os movimentos começaram após o resultado das eleições, com ações de monitoramento e reuniões com o objetivo de traçar estratégias. O caso segue em investigação, e a defesa insiste que os elementos apresentados não comprovam a existência de um plano formal de golpe.