Uma clínica de estética no Paraná está sendo investigada por suspeitas de irregularidades em procedimentos que resultaram em complicações graves para pacientes. Uma das vítimas relatou deformações permanentes no rosto após o uso de PMMA, substância desaconselhada para fins estéticos, em vez do produto originalmente contratado. Exames e relatos indicam negligência no atendimento e falta de transparência por parte dos responsáveis pela clínica, que é alvo de diversas denúncias e fiscalizações.
A investigação conduzida pela Polícia Civil e acompanhada pelo Ministério Público revelou práticas possivelmente inadequadas, incluindo o exercício ilegal da profissão e o uso indevido de substâncias. Relatórios de órgãos reguladores apontam que a clínica já esteve envolvida em outras denúncias de violações sanitárias. As vítimas também enfrentam consequências psicológicas e dificuldades nos relacionamentos devido aos impactos dos procedimentos realizados.
O caso ganhou maior repercussão após relatos semelhantes surgirem nas redes sociais, com outras pacientes denunciando problemas graves após passarem pela mesma clínica. Uma delas relatou complicações severas em outro procedimento, que incluíram infecções e feridas abertas, agravadas pela demora no diagnóstico correto. O episódio levanta um alerta sobre os riscos de práticas estéticas inadequadas e reforça a necessidade de fiscalização rigorosa no setor.