O texto discute a escolha entre criar uma área dedicada à inovação ou disseminar essa cultura por toda a empresa. A primeira opção, mais comum em empresas iniciantes no processo de inovação, oferece um ambiente controlado e focado, onde ideias podem ser testadas sem grandes riscos. Já a segunda opção, mais indicada para empresas maduras, promove a inovação em todos os setores, permitindo que colaboradores de diferentes níveis contribuam com ideias criativas. O estudo da Deloitte sobre “Scaling Edges” sugere começar pequeno, em áreas específicas, para testar ideias de forma mais segura.
A inovação não se limita a um departamento, mas depende da criação de uma cultura organizacional que valorize a experimentação e a aprendizagem com os erros. Empresas que têm essa cultura de inovação no seu DNA têm mais chances de se destacar no mercado. O estudo da McKinsey revelou que empresas com culturas inovadoras têm 2,5 vezes mais chance de liderar seus setores, reforçando a importância de um ambiente propício para a criatividade.
No fim das contas, a escolha entre ter uma área de inovação específica ou integrar a inovação a todos os departamentos depende do estágio de maturidade da empresa. A decisão deve ser alinhada ao apetite da organização para inovar, sempre com o compromisso de manter um ambiente que favoreça a criação e adaptação. O mais importante é adotar uma mentalidade de inovação, testando, ajustando e buscando melhorias contínuas.