Com a chegada do verão, muitas pessoas recorrem a métodos rápidos para emagrecer, como os inibidores de apetite, que prometem reduzir a fome e auxiliar na perda de peso. Esses medicamentos atuam no sistema nervoso central, regulando a sensação de fome e saciedade, e incluem substâncias que afetam neurotransmissores no cérebro ou imitam hormônios naturais, como os análogos de GLP-1. Embora esses tratamentos sejam eficazes para algumas condições, como diabetes tipo 2 e obesidade severa, o uso indiscriminado e sem orientação médica pode resultar em diversos efeitos colaterais.
O uso inadequado dos inibidores de apetite pode levar a efeitos colaterais como náuseas, problemas cardíacos, dependência, alterações psicológicas e até mesmo um efeito rebote, no qual a pessoa recupera o peso perdido e, em alguns casos, ganha mais peso do que antes. Gestantes, lactantes e pessoas com distúrbios gastrointestinais graves devem evitar certos medicamentos, como os análogos de GLP-1. A recomendação para o uso dessas substâncias deve ser feita apenas por médicos e em casos específicos de obesidade ou problemas metabólicos.
Especialistas alertam que os inibidores de apetite não são soluções para quem busca emagrecimento rápido e saudável, mas sim para pessoas com sobrepeso ou obesidade que já tentaram outros métodos sem sucesso. Mudanças no estilo de vida, como alimentação balanceada e exercícios físicos, devem ser os pilares de qualquer tratamento para emagrecimento. Além disso, abordagens como a terapia cognitivo-comportamental e o acompanhamento nutricional podem ser complementares no controle do peso e na adoção de hábitos saudáveis a longo prazo.