Goiânia registrou a segunda maior taxa de inflação de alimentos entre as capitais brasileiras em 2024, com um aumento de 10,65%, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE. A cidade ficou atrás apenas de Campo Grande, com 11,3%, enquanto São Paulo ocupou o terceiro lugar com 10,07%. As altas foram impulsionadas principalmente pelo aumento no preço das carnes bovinas, que têm grande peso na inflação alimentar, com Goiânia observando uma alta de 24,21% nesse item.
Outras capitais, como São Luís e Fortaleza, apresentaram aumentos mais moderados, com taxas de inflação de alimentos de 9,56% e 8,1%, respectivamente. Em contraste, cidades como Porto Alegre e Aracaju registraram os menores aumentos no setor alimentar, com elevações de apenas 2,89% e 5,07%, respectivamente. A variação no preço dos alimentos foi um dos principais fatores a impulsionar a inflação geral no Brasil, afetando diferentes regiões de maneira desigual.
Diante desse cenário, o governo federal busca medidas para reduzir os custos alimentares, como a redução de intermediários nas operações de vales refeição e a revisão das alíquotas de importação para produtos cujo preço no Brasil está mais alto do que no mercado internacional. Até o momento, no entanto, nenhuma ação concreta foi implementada, mas o governo segue analisando formas de mitigar o impacto da inflação no cotidiano da população.