O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o governo federal não se preocupa com o resultado da inflação de 2024, que fechou em 4,83%, superando a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) de 3%, com margem de tolerância de 4,50%. Segundo Costa, o aumento da inflação reflete principalmente os impactos de eventos climáticos extremos, como seca e chuvas excessivas, que afetaram diversas regiões do Brasil, como o Rio Grande do Sul. O ministro acredita que esses efeitos climáticos devem se acomodar nos próximos meses.
Costa também destacou que as medidas fiscais aprovadas pelo Congresso Nacional em 2024 devem contribuir para a estabilização da economia brasileira e ajudar a atingir a meta de inflação para 2025, que novamente é de 3%, com a mesma margem de tolerância de 4,50%. O governo tem se comprometido com a implementação de políticas fiscais rigorosas para garantir o controle da inflação e o equilíbrio fiscal do país.
Apesar das preocupações da população, indicadas por uma pesquisa Datafolha, sobre o agravamento da inflação em 2025, o governo segue confiante de que os ajustes econômicos adotados terão resultados positivos. Costa reitera que as ações fiscais adotadas devem trazer os índices de inflação para dentro das metas estabelecidas, alinhando-se à política econômica definida para o ano seguinte.