O Brasil enfrenta uma inflação de 4,83% em 2024, acima da meta de 3% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. O aumento é explicado, em parte, por eventos climáticos extremos, como secas e chuvas excessivas, que afetaram diversas regiões do país. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que esses fatores são temporários e devem se acomodar ao longo do tempo. Apesar do descumprimento da meta, medidas fiscais adotadas pelo governo estão sendo implementadas para controlar a inflação e mantê-la dentro dos limites definidos pela política econômica.
Em dezembro de 2023, a inflação apresentou aceleração, com uma alta de 0,56%, comparada ao aumento de 0,39% registrado em novembro. O principal responsável por esse aumento foi o grupo de Alimentação e Bebidas, que teve uma alta de 1,18%, sendo as carnes o item de maior impacto. Entre setembro e dezembro, as carnes acumularam um aumento de 23,88%, refletindo tanto fatores climáticos quanto questões relacionadas à exportação de safras.
O impacto climático sobre a inflação é evidente, mas o governo confia que a situação se estabilizará com o tempo. O Banco Central já havia admitido anteriormente que a meta de inflação para 2024 seria descumprida, mas medidas fiscais implementadas recentemente buscam reforçar o compromisso fiscal e trazer a inflação de volta para os limites desejados.