O governo de Luiz Inácio Lula da Silva, eleito com promessas de políticas voltadas para os mais pobres, tem enfrentado dificuldades em cumprir essas metas. Embora o governo tenha injetado dinheiro na economia, o que aqueceu as atividades econômicas, a inflação não afetou igualmente todas as classes sociais. Em 2024, as famílias com maior renda viram a inflação desacelerar, com uma média de 4,43%, enquanto as de baixa renda enfrentaram uma alta maior, de 5,02%.
A inflação geral no Brasil subiu de 4,62% em 2023 para 4,83% em 2024, mas com disparidades entre os diferentes níveis de renda. Para as famílias de alta renda (acima de R$ 21.059,93), a inflação foi a mais baixa em quatro anos, caindo para 4,43%. Já as famílias com renda muito baixa (abaixo de R$ 2.105,99) sofreram um aumento da inflação de 3,27% para 4,91%, uma diferença significativa que reflete as dificuldades dos mais pobres.
A diferença na inflação entre as classes sociais se deve aos diferentes padrões de consumo. Enquanto as famílias mais pobres enfrentam custos mais elevados com alimentos, energia elétrica e transporte público, os mais ricos são mais impactados por serviços como planos de saúde e passagens aéreas. O governo, ciente dessa disparidade, busca alternativas para controlar os preços, embora com desafios fiscais, enquanto a popularidade de Lula diminui em meio a essas dificuldades econômicas.