O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) registrou uma aceleração entre dezembro e janeiro, subindo de 0,51% para 0,71%, conforme divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em 28 de janeiro. Com esse aumento, o índice acumulou alta de 6,85% nos últimos 12 meses. O comportamento do índice foi influenciado principalmente pelo crescimento nos custos da mão de obra, que avançaram de 0,53% para 1,13%, enquanto os preços de materiais, equipamentos e serviços apresentaram desaceleração, passando de 0,49% para 0,42%.
A aceleração no custo da mão de obra foi destacada por aumentos significativos nos preços de serviços especializados, como pedreiro, engenheiro e eletricista. O aumento nos preços desses profissionais foi o principal fator responsável pela alta do índice. Entre os materiais, o destaque foi o aumento no preço dos vergalhões e arames de aço ao carbono, que passou de 0,30% para 0,64%. Esses fatores contribuíram para o avanço geral do INCC-M no mês de janeiro.
Por outro lado, alguns itens registraram queda de preço, o que ajudou a suavizar o impacto da alta geral. Entre os principais responsáveis pela desaceleração estão os tubos e conexões de PVC, que passaram de uma alta de 3,44% para uma queda de 2,17%, e os eletrodutos de PVC, que caíram de 2,01% para -1,70%. Além disso, a conta de energia elétrica também apresentou uma redução significativa, passando de -4,92% para -0,86%. Esses fatores contrabalançaram parcialmente o aumento nos custos da mão de obra e materiais.