O índice de sentimento do consumidor nos Estados Unidos, conforme medido pela Universidade de Michigan, apresentou uma queda de 74,0 em dezembro para 71,1 em janeiro. O dado final, divulgado em 24 de janeiro, ficou abaixo da leitura preliminar de janeiro, que era de 73,2, e também não atingiu a expectativa dos analistas, que previam um valor de 73,1. Esse retrocesso indica um esfriamento no otimismo dos consumidores em relação à economia norte-americana no início do ano.
Além disso, a pesquisa revelou um aumento nas expectativas de inflação, com os consumidores prevendo um crescimento de 3,3% para os próximos 12 meses, em comparação aos 2,8% observados em dezembro. Para o horizonte de cinco anos, essa expectativa também subiu de 3,0% para 3,2%. O crescimento das expectativas de inflação sugere uma preocupação crescente com a estabilidade econômica no longo prazo, o que pode afetar as decisões de consumo e investimentos.
O recuo do índice de sentimento do consumidor reflete uma série de fatores econômicos que influenciam a confiança dos americanos, incluindo a inflação e as incertezas sobre o futuro econômico. Esses números são um termômetro importante para entender a percepção dos consumidores sobre a saúde econômica do país e podem ter implicações nas políticas econômicas e decisões de mercado.