O índice de risco-país da Argentina caiu nesta segunda-feira (6) para menos de 600 pontos-base, marcando a primeira vez desde 2018 que o indicador atinge esse patamar. Esse índice mede o diferencial de rendimento dos títulos argentinos em relação aos títulos comparáveis dos Estados Unidos e reflete a percepção dos investidores sobre a dívida do país. A redução sugere uma visão mais otimista do mercado em relação à estabilidade econômica argentina.
Na manhã desta segunda-feira, o índice alcançou seu nível mais baixo desde agosto de 2018. Esse movimento ocorre em um momento em que a Argentina busca fortalecer sua economia e conquistar maior confiança dos investidores internacionais. Analistas indicam que a melhora no risco-país pode ser atribuída a esforços para estabilizar o cenário macroeconômico e reduzir a volatilidade política e econômica no país.
Além disso, a Argentina também vem adotando estratégias para melhorar sua posição financeira, como a recente operação de empréstimo de US$ 1 bilhão com bancos estrangeiros e o aumento do salário mínimo em dólares, aproximando-se do valor praticado no Brasil. Esses avanços contribuem para um ambiente mais favorável à recuperação econômica e refletem a tentativa de reconquistar a confiança do mercado global.