O prefeito de Indaiatuba, Dr. Custódio, determinou que a fiscalização sobre o uso e venda de cerol seja intensificada até o fim das férias escolares, após dois motociclistas morrerem vítimas de linhas cortantes em um intervalo de duas semanas. A fiscalização visa coibir o uso de cerol e linha chilena na cidade, medidas que já são regulamentadas por uma lei municipal que prevê multas pesadas e até a cassação do alvará de funcionamento de estabelecimentos flagrados comercializando esses produtos.
As mortes ocorreram recentemente, sendo a primeira em 23 de dezembro, quando um motociclista foi atingido no pescoço por uma linha com cerol, e a segunda no dia 4 de janeiro, envolvendo outro motoboy, também fatalmente ferido pela linha cortante enquanto transportava um pedido para o filho. Em resposta a essa situação, a prefeitura anunciou ações mais rigorosas de fiscalização e campanhas publicitárias para alertar sobre a ilegalidade desses materiais, além de promover a utilização de antenas de proteção para motociclistas.
De 2022 a 2024, a cidade já havia aplicado 23 multas relacionadas ao uso e venda de cerol, totalizando um montante de R$ 38,2 mil. A administração também informou que as denúncias sobre o uso ilegal de linhas cortantes podem ser feitas por meio do número 153, da Guarda Civil, e reforçou o compromisso com a segurança no trânsito, especialmente em um período de maior circulação devido às férias escolares.