O número de vítimas dos incêndios florestais na região de Los Angeles, Estados Unidos, subiu para cinco, conforme informado pelas autoridades locais na noite de quarta-feira (8/1). Com mais de mil estruturas destruídas e uma área de 4.280 hectares consumida pelo fogo, o presidente dos EUA, Joe Biden, declarou a situação na Califórnia como um desastre de grandes proporções. O incêndio em Eaton, em Altadena, no norte de Los Angeles, é um dos mais graves, mas múltiplos focos de incêndio continuam a se espalhar rapidamente devido aos fortes ventos que dificultam o controle das chamas.
Cerca de 100 mil pessoas foram forçadas a abandonar suas casas, e mais de 1,5 milhão de pessoas ficaram sem energia elétrica. Os ventos intensos e o crescente déficit de água têm atrapalhado os esforços de combate aos incêndios, com aviões-tanque, helicópteros e caminhões de bombeiros sendo enviados para a região. Além disso, o presidente Biden, que estava na área para um evento, interrompeu sua agenda e retornou a Washington após discussões com autoridades locais, como a prefeita de Los Angeles, sobre a evolução da situação.
O incêndio em Pacific Palisades, um dos bairros mais afetados e conhecido por abrigar várias celebridades, já é considerado o mais destrutivo da história da cidade, superando o Sayre Fire de 2008. Enquanto a situação continua a se agravar, as autoridades têm implementado ordens de evacuação obrigatória e um esforço contínuo de socorro para tentar minimizar os danos e salvar vidas.