Um incêndio florestal de grandes proporções atinge Los Angeles há seis dias, já deixando 24 mortos e destruindo vastas áreas no sul da Califórnia. Embora os incêndios florestais sejam mais comuns durante o verão, os fortes ventos de Santa Ana e as condições climáticas extremas tornaram este evento particularmente devastador. Os ventos, que chegaram a rajadas de 160 km/h, aceleraram a propagação das chamas, transformando este incêndio em um dos mais rápidos e mortais da história recente da região.
De acordo com especialistas, a combinação de ventos fortes e vegetação extremamente seca, devido a um período de seca prolongada, contribuiu para a intensidade do fogo. Em condições como essas, os incêndios, embora menores em extensão, podem se espalhar de forma mais rápida e destrutiva. O impacto é ampliado quando os ventos atingem uma velocidade considerável, dificultando o trabalho dos bombeiros, que enfrentam grandes desafios para conter as chamas a tempo.
Além disso, as mudanças climáticas têm afetado diretamente os padrões climáticos da Califórnia, com invernos mais secos e a falta de chuvas nos meses críticos. As secas, seguidas por calor extremo, criaram um cenário ideal para a propagação do fogo. A vegetação que antes estava verde devido a chuvas acima da média, secou rapidamente, servindo como combustível para o incêndio. Meteorologistas alertam que, embora a intensidade dos ventos tenha diminuído, as condições ainda permanecem perigosas, o que mantém a região em estado de alerta.