Entre terça-feira (7) e quinta-feira (9), incêndios florestais devastaram Los Angeles, na Califórnia, matando cinco pessoas e forçando a evacuação de 180 mil habitantes. Os focos de incêndio, alimentados por ventos fortes e uma seca prolongada, destruíram casas de luxo e consumiram cerca de 11,7 mil hectares de terra. As chamas ameaçam pontos turísticos icônicos da cidade, como a Calçada da Fama e o letreiro de Hollywood. As autoridades locais enfrentam dificuldades no combate ao fogo, especialmente devido à insuficiência de água nos sistemas urbanos de combate a incêndios.
Os bombeiros continuam a combater incêndios que se espalham rapidamente, com múltiplos focos e ventos superiores a 100 km/h. A situação é descrita como uma “tempestade de fogo perfeita”, já que a combinação de ventos fortes, baixa umidade e a seca intensifica a propagação das chamas. A chefe do Corpo de Bombeiros de Los Angeles relatou que a pressão da água diminuiu durante os combates, enquanto helicópteros e outros recursos são mobilizados para tentar controlar o fogo. A região de Pacific Palisades, que abriga residências de celebridades e pessoas de alto poder aquisitivo, foi uma das mais afetadas, com várias casas sendo destruídas.
A resposta federal e estadual está em andamento, com o governo dos EUA enviando aviões-tanque e recursos financeiros para a recuperação da área. O presidente Joe Biden assinou um decreto reconhecendo a situação como desastre de grandes proporções. As autoridades alertam para a continuidade dos ventos fortes e para o risco de novos focos de incêndio, enquanto cerca de 400 mil residências permanecem sem energia elétrica. Apesar da evacuação em grande escala, os bombeiros enfrentam um cenário desafiador e imprevisível, com a situação evoluindo rapidamente.