Os incêndios que assolam Los Angeles, iniciados no começo da semana, já destruíram mais de 160 quilômetros quadrados, uma área maior que a da cidade de São Francisco. A situação se agravou, com 24 mortes confirmadas e mais de 16 pessoas ainda desaparecidas. O Departamento Florestal e de Proteção de Incêndios da Califórnia (Cal Fire) informou que mais de 90% da destruição foi causada pelos focos de Eaton e Palisades, com o último apenas 11% controlado até o momento. Equipes de resgate, incluindo cães farejadores, continuam em busca de desaparecidos, enquanto um banco de dados online está sendo criado para ajudar moradores a verificar o estado de suas residências.
A estimativa dos danos financeiros já supera US$ 150 bilhões, o que equivale a mais de R$ 900 bilhões. A situação em Palisades, onde os incêndios continuam ativos, é considerada extremamente perigosa, com falta de serviços essenciais como água e energia, além de estruturas instáveis. As autoridades de Los Angeles estão trabalhando rapidamente para garantir a segurança da população, com equipes de bombeiros de vários estados e do México reforçando os esforços. O governador da Califórnia e as autoridades locais mantêm o foco no controle das chamas e na segurança das áreas afetadas.
A onda de saques que ocorre na cidade tem gerado grande preocupação, com várias detenções feitas pela polícia. Além disso, as condições climáticas, incluindo ventos fortes e secos, agravam ainda mais os incêndios, com previsões de que as chamas continuem até meados da semana seguinte. O Serviço Nacional de Meteorologia alertou para ventos sustentados de até 80 km/h e rajadas de até 113 km/h, intensificando as dificuldades enfrentadas pelos bombeiros e aumentando o risco de novos focos de incêndio.