O maior incêndio da história de Los Angeles já devastou aproximadamente 145 km², uma área superior à de Manhattan, em Nova York. Iniciado no dia 7 de outubro, o incêndio afetou intensamente diversas regiões da cidade e do condado, forçando a evacuação de cerca de 320 mil pessoas e destruindo mais de 2 mil residências. As chamas, alimentadas por condições meteorológicas adversas, continuam sendo um desafio para os bombeiros, com apenas uma pequena parte do fogo controlada até o momento. Além das perdas materiais, o desastre já resultou na morte de ao menos 16 pessoas e deixou outras 13 desaparecidas.
Em resposta ao caos, o Papa Francisco expressou solidariedade aos habitantes de Los Angeles, mencionando os incêndios durante sua oração semanal no Vaticano. O governo dos Estados Unidos também mobilizou esforços federais, com o presidente Joe Biden liberando recursos para ajudar nas ações de socorro. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA declarou emergência de saúde pública, destacando os impactos do fogo na saúde da população. A FEMA, agência de resposta a desastres, disponibilizou auxílio financeiro para os afetados, enquanto as autoridades locais continuam investigando as causas e trabalhando para conter a propagação das chamas.
Com os incêndios espalhados por áreas de grande densidade populacional, como bairros de celebridades e regiões residenciais de Los Angeles, a situação continua a se agravar. O combate ao fogo é complexo, com a atuação de cerca de 400 membros da Guarda Nacional e outras forças de segurança. Embora o foco do incêndio em Eaton tenha sido parcialmente controlado, novas frentes, como o incêndio de Kenneth, continuam a ameaçar mais áreas. A comunidade de Los Angeles se vê agora diante de um dos maiores desastres ambientais e humanitários da história recente da cidade.