Em Los Angeles, fortes ventos e clima extremamente seco têm dificultado os esforços de combate aos incêndios florestais que se espalham pela cidade. Um dos maiores focos, o incêndio Hughes, já consumiu mais de 4.100 hectares a norte da cidade, enquanto outro atinge a área próxima ao bairro de luxo Bel-Air. As condições climáticas, com ventos que podem atingir até 105 km/h e umidade abaixo de 10%, continuam sendo um desafio para os bombeiros. Milhares de pessoas foram evacuadas e cerca de 4.000 bombeiros estão mobilizados no combate às chamas.
O presidente dos Estados Unidos, em meio à crise, criticou a gestão dos incêndios na Califórnia, sugerindo que o estado deveria mudar sua abordagem em relação à água, algo que gerou controvérsia. Em uma entrevista, o presidente também ameaçou não fornecer ajuda federal a menos que houvesse mudanças, especialmente em relação à gestão hídrica no norte da Califórnia. A situação política se complicou ainda mais com ataques à administração estadual e uma proposta de reforma na Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (FEMA).
Meteorologistas preveem que as condições climáticas perigosas para o combate ao fogo continuarão até sexta-feira (25), quando a previsão de chuvas pode trazer alívio para a região. Los Angeles enfrenta um período difícil, sem chuvas significativas há nove meses. O trabalho dos bombeiros e o apoio das autoridades continuam sendo essenciais para controlar a situação, que é considerada uma das mais graves do ano.
