Os incêndios florestais em Los Angeles, que começaram na terça-feira, 7 de janeiro de 2025, continuam a devastar a região, com um saldo de 13 mortos e 13 desaparecidos até o momento. O fogo, considerado o mais destrutivo da história da cidade, já consumiu mais de 9 mil hectares e se espalhou por 145 km², afetando áreas residenciais e causando ordens de evacuação em bairros como Brentwood e Encino. O clima severo, com ventos fortes previstos até quarta-feira, agrava a situação, dificultando os esforços dos bombeiros, que ainda não conseguiram conter a totalidade das chamas.
A região enfrenta um impacto significativo, com milhares de pessoas desabrigadas e uma grande parte da população exposta à péssima qualidade do ar. A fumaça carregada de substâncias tóxicas e partículas nocivas afeta a saúde pública, o que levou o governo dos EUA a declarar emergência sanitária na Califórnia. Além disso, a administração federal e de estados vizinhos enviaram reforços para auxiliar no combate ao fogo, com equipes terrestres e aéreas tentando controlar os múltiplos focos.
O governo federal, por meio da FEMA, anunciou o reembolso de despesas com os esforços de resposta aos desastres, enquanto a prefeita de Los Angeles, Karen Bass, afirmou que o apoio continuará, incluindo assistência aos afetados. As autoridades seguem investigando as causas do incêndio, que continuam desconhecidas, mas indicam que fatores meteorológicos contribuíram para a rápida propagação das chamas. As imagens de satélite e as fotos compartilhadas por moradores e mídia mostram a tragédia em grande escala, com vastas áreas destruídas e uma paisagem alterada de forma irreversível.