Os incêndios que afetam Los Angeles desde a semana passada já causaram a morte de 16 pessoas e deixaram outras 13 desaparecidas. As chamas, alimentadas por ventos fortes, seguem se expandindo e devem continuar até meados da próxima semana. As autoridades tentam conter o fogo, que já destruiu mais de 9 mil hectares e afetou várias áreas residenciais, incluindo bairros de luxo como Brentwood e Encino, obrigando evacuações. O incêndio é considerado o mais devastador da história da cidade, com mais de 145 km² consumidos pelas chamas, uma área equivalente a parte da cidade de Miami.
Algumas das vítimas identificadas incluem um aposentado e seu filho com deficiência, que não conseguiram deixar a casa a tempo, e um ex-ator mirim australiano, que faleceu após tentar combater as chamas. A tragédia também afetou moradores habituados aos incêndios frequentes na região, como um surfista que não conseguiu evacuar a tempo. Enquanto as operações de resgaste continuam, as autoridades enfrentam condições meteorológicas adversas, com ventos que devem piorar a situação nas próximas horas.
Em resposta ao desastre, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, liberou recursos federais para os afetados e a agência FEMA iniciou o processo de assistência às vítimas. Além disso, a qualidade do ar na região se deteriorou, afetando milhões de pessoas, e os bombeiros enfrentam dificuldades adicionais devido à combinação de clima seco e forte vento. Este é um momento crítico para a Califórnia, com a ajuda de vários estados vizinhos e até de países como o México e o Canadá sendo enviada para auxiliar no combate ao fogo.