Os incêndios florestais em Los Angeles já resultaram em pelo menos 11 mortes e afetaram cerca de 10 mil estruturas, com prejuízos estimados entre US$ 135 bilhões e US$ 150 bilhões. Cerca de 7.500 bombeiros estão trabalhando intensamente para controlar as chamas que avançam pelo condado, alimentadas por ventos fortes e condições de seca extrema. Mais de 180 mil pessoas foram evacuadas devido à gravidade da situação. As autoridades destacam que a combinação das mudanças climáticas, como os ventos intensos e o crescimento urbano próximo a áreas florestais, agrava os incêndios, tornando-os mais frequentes e devastadores.
A resposta ao desastre envolve o uso de tecnologia avançada, incluindo aeronaves e sistemas como o Maffs, que projeta água e retardantes de chamas, para conter os focos de incêndio. No entanto, a colisão de um drone com um avião Super Scooper e a necessidade de reparos em aeronaves emprestadas pelo Canadá prejudicaram a eficiência da operação. A falta de água em áreas elevadas também se mostrou um desafio, com hidrantes secos e falhas no sistema de bombeamento, complicando o combate ao fogo.
Os ventos de Santa Ana, que atingem velocidades de até 120 km/h, amplificam o problema, secando ainda mais a vegetação e tornando-a um combustível altamente inflamável. As condições climáticas, com vegetação em grande parte seca, favorecem a rápida propagação das chamas. O governo da Califórnia anunciou uma investigação para entender as causas da seca e melhorar o sistema de abastecimento de água, a fim de evitar crises semelhantes no futuro.