O incêndio Kenneth, que atingiu a região de Los Angeles, causou grande destruição, principalmente na cidade de Calabasas, uma das mais ricas dos Estados Unidos. Desde terça-feira, dia 7, já foram registradas 10 mortes e mais de 180 mil pessoas precisaram ser evacuadas. O incêndio se alastrou rapidamente entre quinta-feira e sexta-feira (9 a 10 de janeiro), atingindo bairros de luxo e pontos turísticos da cidade. A situação foi agravada pela falta de água em algumas áreas e pelo vento intenso, que favoreceu a propagação das chamas.
A prefeita de Los Angeles, Karen Bass, descreveu o evento como uma “tempestade de fogo perfeita”, com múltiplos focos de incêndio e ventos fortes que dificultaram o trabalho dos bombeiros. O combate às chamas também enfrentou desafios logísticos devido ao sistema de abastecimento de água, que não é projetado para incêndios de grandes proporções como o que está acontecendo. O presidente dos EUA, Joe Biden, declarou o desastre e enviou apoio federal, incluindo aviões-tanque e recursos financeiros para os governos locais.
As autoridades alertaram que a situação permanece crítica, com o fogo se espalhando rapidamente e afetando áreas nobres, como Pacific Palisades, onde casas de celebridades foram evacuadas. Apesar do esforço das equipes de emergência, a intensidade dos ventos e a falta de infraestrutura adequada para incêndios florestais urbanos tornam a resposta desafiadora. Mais de 25 mil pessoas em 10 mil residências continuam sob risco, enquanto a cidade tenta conter um dos piores incêndios de sua história.