O incêndio em Los Angeles, que teve início no dia 7 de janeiro de 2025, é considerado o mais devastador da história da cidade, consumindo uma área equivalente a 145 km². Até o momento, 13 pessoas morreram e outras 13 estão desaparecidas. O fogo continua descontrolado, e as autoridades locais alertam para a persistência de condições climáticas adversas até quarta-feira, 14 de janeiro, com ventos fortes previstos para os próximos dias. Os ventos podem agravar ainda mais a situação, colocando em risco áreas residenciais e aumentando o esforço dos bombeiros para conter as chamas.
A destruição é visível em áreas como os bairros de Brentwood e Encino, onde foram feitas ordens de evacuação devido à proximidade das chamas. Além disso, importantes locais culturais, como o Getty Museum, e universidades, como a UCLA, também foram afetados. Aproximadamente 9.000 hectares já foram consumidos pelo incêndio de Palisades, e equipes de combate a incêndio, incluindo reforços de outros estados e países, continuam trabalhando para controlar as chamas. No entanto, até agora, apenas 11% do fogo foi contido, e a situação segue crítica.
O impacto dos incêndios vai além da destruição material. Dezenas de milhares de pessoas ficaram sem energia, e a qualidade do ar em Los Angeles se deteriorou drasticamente, afetando milhões de moradores. Em resposta, o governo federal, por meio da FEMA, declarou emergência de saúde pública e comprometeu-se a fornecer assistência financeira às vítimas. O presidente dos EUA, Joe Biden, também garantiu apoio total, incluindo reembolsos das despesas com os esforços de resposta ao desastre.