A crise política na Coreia do Sul se intensificou com o afastamento do presidente Yoon Suk Yeol, após o impeachment aprovado pela Assembleia Nacional. Em dezembro, Yoon decretou lei marcial, o que gerou uma onda de protestos, tanto a favor quanto contra sua gestão. Manifestantes se concentraram na residência presidencial, enfrentando a repressão policial, enquanto defensores do presidente tentaram evitar sua prisão. A guarda presidencial e as forças militares intervieram para impedir sua detenção na sexta-feira, resultando em horas de impasse.
O contexto da crise se iniciou com o bloqueio de políticas por parte da oposição, levando Yoon a adotar medidas autoritárias, como o decreto de lei marcial, que limitava direitos civis e a liberdade de imprensa. A tentativa de golpe foi rapidamente invalidada pelo parlamento, e um comitê investiga o presidente afastado por tentativa de insurreição e obstrução da Justiça. A prisão de Yoon foi decretada, mas ele segue com a proteção da guarda presidencial até a decisão do Tribunal Constitucional sobre sua perda definitiva do mandato.
A situação gerou preocupações internacionais, com os Estados Unidos pedindo estabilidade política e dialogando com as autoridades sul-coreanas. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, se prepara para uma visita a Seul, na tentativa de ajudar a resolver a crise política. O futuro da Coreia do Sul está sendo observado com atenção, enquanto o país enfrenta uma crescente polarização e um governo interino instável.