Em 2022, imigrantes em situação irregular nos Estados Unidos contribuíram com US$ 25,7 bilhões para a Previdência Social, segundo um estudo do Institute on Taxation and Economic Policy. Essa contribuição significativa ocorre em um momento de aumento nas deportações e prisões em massa promovidas pelo governo anterior, o qual também tem intensificado políticas anti-imigração. Apesar das contribuições, esses trabalhadores não podem acessar benefícios como aposentadoria sem regularizar sua situação no país.
A pesquisa destaca que, em 2022, os imigrantes sem documentos pagaram cerca de US$ 96,7 bilhões em impostos federais, estaduais e locais, mas ainda enfrentam barreiras para acessar os benefícios do sistema previdenciário. Economistas alertaram que uma redução no número de imigrantes poderia prejudicar o financiamento da Previdência Social, dado o envelhecimento populacional e a baixa taxa de natalidade nos EUA. Para cada 100 mil imigrantes adicionais, o sistema pode melhorar em 0,09% sua folha de pagamento tributável.
O governo anterior, sob uma série de medidas, intensificou a fiscalização em áreas sensíveis e suspendeu o Programa de Admissão de Refugiados, enquanto a Câmara dos Representantes, com maioria republicana, aprovou uma legislação que prevê a detenção de imigrantes envolvidos em crimes como roubo e estelionato. As políticas fazem parte da promessa de combate à imigração irregular, o que, segundo os especialistas, pode reduzir os recursos necessários para manter o funcionamento do sistema previdenciário.