O Ibovespa encerrou o dia 14 de janeiro com uma leve alta de 0,25%, aos 119.298,67 pontos, após registrar oscilação entre 118.222,64 e 119.451,01 pontos. O índice foi impulsionado principalmente pela valorização das ações da Vale, que teve um desempenho positivo, mesmo com avanço limitado a 0,66% no fechamento. O setor financeiro também contribuiu para o resultado, com destaque para Bradesco, que viu suas ações ON e PN subirem 2,13% e 1,87%, respectivamente, após captar US$ 750 milhões em títulos no exterior. No entanto, Petrobras teve desempenho misto, com ações ON subindo 0,42% e PN caindo 0,67%, refletindo um cenário desfavorável para os preços do petróleo.
A alta do índice foi sustentada por dois fatores externos: a notícia de que a equipe econômica do governo de Trump não implementaria um aumento abrupto nas tarifas de importação, e a divulgação de dados econômicos positivos da China, como os novos empréstimos, que indicaram um desempenho econômico superior ao esperado. Esses elementos ajudaram a fortalecer o mercado, principalmente com a valorização do minério de ferro, que impactou positivamente as ações da Vale, que lideraram a alta do Ibovespa. Além disso, a expectativa de manutenção dos cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve contribuiu para a valorização do real, com o dólar recuando no mercado doméstico.
O cenário doméstico segue sendo monitorado de perto pelos investidores, com o foco nas questões fiscais e a expectativa de novos desenvolvimentos em 2025. O mercado ainda aguarda novidades sobre a política fiscal brasileira, que tem sido um tema central desde outubro. Para o dia seguinte, além da divulgação do índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos, que pode gerar volatilidade, a expectativa está voltada também para os resultados das grandes instituições financeiras americanas, que podem impactar o mercado global.