O Ibovespa Futuro iniciou os negócios desta terça-feira (7) em alta, com investidores atentos a dados econômicos importantes e às reuniões do presidente com ministros-chave, como os da Fazenda, Planejamento e Casa Civil. Entre os principais destaques está a inflação ao produtor, que subiu 1,23% em novembro de 2024, acumulando uma alta de 7,59% nos últimos 12 meses. Este aumento é o maior desde setembro de 2022 e reflete um cenário de pressão inflacionária. Além disso, o mercado aguarda os números da arrecadação federal de novembro, que devem oferecer mais pistas sobre o controle da inflação e das contas públicas.
Nos Estados Unidos, os índices futuros também operavam com variações misturadas, com o Dow Jones e o S&P500 subindo, enquanto o Nasdaq recuava ligeiramente. A expectativa no mercado norte-americano gira em torno da política comercial do novo governo, especialmente no que diz respeito a tarifas de importação. Além disso, dados sobre o emprego nos EUA são aguardados, o que pode influenciar a tendência do mercado. Já no mercado externo, o dólar à vista estava em queda, cotado a R$ 6,094, enquanto o contrato futuro de dólar na B3 também apresentava perdas.
Na Ásia-Pacífico, as bolsas fecharam majoritariamente em alta, impulsionadas pelo setor de semicondutores após anúncios da Nvidia. No entanto, os preços do petróleo caíram devido a uma correção técnica, enquanto os preços do minério de ferro atingiram mínimas de sete semanas, influenciados pela alta nos estoques e pela falta de novos estímulos monetários na China. O cenário global reflete um equilíbrio entre preocupações econômicas e expectativas de políticas fiscais e monetárias.