O Ibovespa teve uma leve alta de 0,27% na primeira semana completa de janeiro, após queda de 1,44% na semana de transição entre 2024 e 2025, acumulando uma perda de 1,19% no mês até agora. No entanto, o índice interrompeu uma sequência de quatro semanas de perdas. Em 10 de janeiro, o índice voltou a recuar, fechando a 118.856 pontos, com uma queda de 0,77%, refletindo oscilações no mercado local e internacional. As commodities, como Vale e Petrobras, tiveram um desempenho positivo, impulsionado pela alta do petróleo, enquanto ações de grandes bancos apresentaram desempenho negativo.
O mercado dos Estados Unidos também exerceu impacto nas bolsas brasileiras. A geração de vagas de trabalho em dezembro foi superior ao esperado, e a taxa de desemprego caiu inesperadamente, acendendo um alerta sobre a política monetária do Federal Reserve. A possibilidade de novos ajustes nas tarifas comerciais dos EUA também gera incerteza sobre o futuro econômico global. Enquanto as bolsas americanas apresentaram quedas, os rendimentos dos Treasuries subiram, alimentando a especulação sobre a continuidade de uma política monetária restritiva.
No Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2024 fechou acima da meta de inflação, o que reforça a expectativa de continuidade no aumento da taxa Selic. O impacto da inflação foi ampliado pela alta nos preços dos bens industriais e pela aceleração dos serviços, o que sugere pressão inflacionária persistente. Apesar das dificuldades no cenário global e local, a expectativa para o curto prazo ainda é de otimismo para o Ibovespa, com uma maioria dos analistas prevendo alta para a próxima semana, refletindo uma postura cautelosa, mas com esperanças de recuperação no mercado.