O deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), candidato à presidência da Câmara, tem defendido a necessidade de resgatar a presença física no parlamento, com o objetivo de reduzir a polarização e os efeitos negativos das votações remotas e das redes sociais. Segundo Motta, a digitalização excessiva tem afastado os debates políticos construtivos e mais plurais. Ele propõe ampliar as reuniões presenciais com líderes partidários e tornar as votações remotas uma exceção, visando fortalecer os debates no plenário e nas comissões.
A eleição para a presidência da Câmara, marcada para o próximo sábado (1º), conta com a candidatura de Motta, que é apoiado por grande parte dos partidos. Outros candidatos incluem Marcel van Hattem (Novo-RS) e Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ). Caso seja eleito, Motta busca fortalecer a imagem de um líder político alinhado ao centro, com capacidade de diálogo, e que pode contribuir para uma Câmara menos fragmentada e mais focada no consenso.
Além de suas ambições imediatas, Hugo Motta tem projetos de longo prazo, como uma possível candidatura ao governo da Paraíba ou ao Senado. Nos dias que antecedem a eleição, ele tem intensificado suas articulações com jantares em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, buscando estabelecer alianças políticas com parlamentares de diferentes espectros ideológicos. Motta se inspira em exemplos de políticos que conseguiram unir frentes políticas diversas, apostando que essa estratégia fortalecerá sua posição como uma liderança de relevância nacional.
