Daian Donizeti da Silva foi condenado a 9 anos de prisão pelo homicídio de Wellington Wagner Spagnol, ocorrido em 2010. A pena foi reduzida, considerando os seis anos já cumpridos em prisão preventiva, sendo que o restante da sentença será cumprido em regime semiaberto. A defesa de Daian, no entanto, afirmou que recorrerá da decisão, alegando falta de provas da participação de seu cliente no crime.
Wellington Spagnol, tesoureiro de um sindicato em Sertãozinho (SP), foi morto com dois tiros na cabeça dentro do escritório da entidade. Não foram levados objetos de valor, e testemunhas informaram ter visto um homem fugindo do local do crime. A Polícia Civil concluiu que a arma utilizada foi uma pistola semiautomática, e o caso gerou investigações que envolveram outras pessoas, incluindo um policial militar condenado por sua participação no caso.
O assassinato teria sido motivado por conflitos financeiros e administrativos relacionados aos sindicatos da região de Ribeirão Preto. Daian foi pronunciado para o Tribunal do Júri em 2015, mas o julgamento ocorreu apenas em janeiro de 2025, após uma série de recursos. A defesa de Daian também pleiteará a mudança para regime aberto, argumentando que ele já cumpriu um tempo considerável de prisão preventiva.