A hérnia de disco afeta mais de 5 milhões de pessoas no Brasil e é uma das principais causas de afastamento do trabalho. Fatores como sobrepeso, sedentarismo e tabagismo estão entre as principais causas da condição, que costuma acometer pessoas entre 35 e 60 anos, mas tem se tornado cada vez mais comum entre os jovens devido ao aumento da obesidade e à falta de atividade física. Muitas informações equivocadas circulam sobre o tratamento da doença, levando a confusões sobre a necessidade de intervenções invasivas.
Embora muitas pessoas acreditem que a hérnia de disco exija sempre uma cirurgia, a realidade é que, na maioria dos casos, a doença pode ser tratada sem necessidade de operação. Cerca de 90% dos casos são resolvidos por meio de tratamentos conservadores, como fisioterapia, fortalecimento muscular e mudanças de hábitos, como correção da postura e controle de peso. Apenas em situações mais graves, com compressão neurológica, a cirurgia é indicada.
Além disso, a hérnia de disco não é exclusiva de pessoas mais velhas. O número de casos entre jovens tem aumentado, principalmente devido ao estilo de vida sedentário e ao aumento da obesidade. A dor causada pela hérnia de disco pode irradiar para outras partes do corpo, como as pernas, e deve ser tratada adequadamente para evitar complicações. O diagnóstico da doença, além do exame físico, exige exames de imagem, como tomografia e ressonância magnética, para definir o melhor tratamento e a gravidade da lesão.