Na noite de quarta-feira (29), um helicóptero militar e um avião comercial colidiram no ar sobre o rio Potomac, em Washington, D.C., resultando na morte das 67 pessoas a bordo das duas aeronaves. O avião, um Bombardier CRJ700 da American Airlines, transportava 64 pessoas, enquanto o helicóptero Black Hawk, pertencente ao Exército dos Estados Unidos, tinha três militares a bordo. As equipes de resgate recuperaram as caixas pretas e 28 corpos na quinta-feira (30), enquanto as investigações preliminares indicam falhas na operação da torre de controle de tráfego aéreo.
A colisão ocorreu enquanto o avião se aproximava do Aeroporto Nacional Ronald Reagan para pouso, a apenas minutos de distância da Casa Branca. A causa do acidente ainda não foi totalmente determinada, mas a FAA (Administração Federal de Aviação dos EUA) revelou que havia apenas um controlador de tráfego aéreo em vez de dois, como normalmente seria necessário, o que pode ter contribuído para o incidente. As autoridades também descobriram que o helicóptero estava voando acima da altitude permitida, cerca de 300 pés, enquanto o limite para sua rota era de 200 pés.
O Conselho Nacional de Transportes dos EUA (NTSB) iniciou uma investigação aprofundada, e as caixas pretas das aeronaves serão analisadas em laboratório para determinar as causas da colisão. O acidente é considerado um dos mais letais nos Estados Unidos desde 2001. As investigações também destacam a importância de melhorar a infraestrutura e a supervisão do espaço aéreo de Washington, um dos mais críticos do país, em que a falta de controladores tem sido um problema recorrente ao longo das décadas.