Na tarde de segunda-feira (27), um helicóptero caiu em uma fazenda no município de Cruzília, no Sul de Minas Gerais, resultando na morte de três pessoas. O acidente ocorreu por volta das 16h, quando a aeronave, utilizada para pulverização agrícola, estava retornando a seu ponto de origem após uma visita a outra fazenda. A causa da queda ainda está sendo investigada pelas autoridades. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados para o local, enquanto a Polícia Civil realiza a perícia para esclarecer os detalhes do ocorrido.
As vítimas fatais foram o piloto da aeronave, o gerente da fazenda e sua esposa, que trabalhava como auxiliar administrativa no local. O helicóptero envolvido no acidente, um Robinson R44 II, fabricado em 2009, era registrado na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas não possuía autorização para operar como táxi aéreo. A aeronave, adaptada para serviços agrícolas, era pertencente a uma cooperativa de crédito e operada por uma escola de aviação civil.
O acidente gerou preocupações sobre a segurança das operações aéreas em atividades agrícolas, especialmente em voos de pulverização. A tragédia chamou a atenção para a necessidade de reforço nas normas de segurança, uma vez que o helicóptero, embora utilizado para trabalho agrícola, não tinha a licença necessária para outras funções. As investigações continuam, enquanto os envolvidos na operação da aeronave aguardam a confirmação oficial das identidades das vítimas.