O grupo palestino Hamas reafirmou seu compromisso com o acordo de cessar-fogo mediado entre Israel e Hamas, conforme declarado por Izzat el-Reshiq, um alto funcionário do grupo. El-Reshiq respondeu às acusações feitas pelo governo israelense de que o Hamas teria recuado em alguns aspectos do acordo, destacando que não houve alterações e que o grupo está fiel ao entendimento firmado. A declaração foi feita após o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, expressar preocupações sobre a implementação do acordo.
O pacto, que inclui a libertação de reféns e um cessar-fogo, foi formalizado por mediadores e deverá ser implementado em três fases. A primeira fase, que começará no dia 19 de janeiro, prevê a liberação de 33 reféns israelenses que estavam em poder do Hamas desde o início de outubro de 2023, em troca da libertação de prisioneiros palestinos por parte de Israel. A Suprema Corte de Israel examinará eventuais petições contrárias à liberação desses prisioneiros.
O acordo de cessar-fogo, que terá duração inicial de 42 dias, é um passo importante nas negociações, embora especialistas alertem que a suspensão das hostilidades não representa o fim do conflito. A expectativa é que o cumprimento do pacto ajude a reduzir as tensões na região, mas a implementação de todos os termos ainda dependerá de sucessivos acordos entre as partes envolvidas.