O governo do Catar anunciou que o Hamas se comprometeu a liberar a refém israelense Arbel Yehud, juntamente com outras duas pessoas, antes da sexta-feira, 31 de janeiro. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou a informação, mas reforçou que a liberação dependeria do cumprimento do acordo, e que o governo israelense não toleraria violações. Além disso, Netanyahu declarou que as famílias palestinas deslocadas de Gaza poderão retornar ao norte da região a partir de segunda-feira, 27 de janeiro, conforme o acordo intermediado por Catar e Egito.
O Exército de Israel detalhou as rotas pelas quais os moradores de Gaza poderão retornar ao norte do território, alertando, no entanto, sobre a presença de forças israelenses e a proibição de qualquer transferência de armas ou militantes através dessas estradas. O objetivo é permitir que aproximadamente 650 mil palestinos deslocados possam voltar às suas casas, mas Israel alegou que o Hamas não cumpriu integralmente o acordo ao não fornecer informações detalhadas sobre os reféns a serem libertados.
A medida foi parte de um processo de cessar-fogo negociado, com a promessa de liberar reféns de ambos os lados. Após a declaração do Catar, o Hamas afirmou que entregou os detalhes necessários sobre a lista de reféns que seriam libertados, como parte das condições para a continuidade da trégua e o cumprimento dos termos estabelecidos.