Neste sábado (25), o Hamas libertou quatro mulheres soldados israelenses, que estavam em cativeiro em Gaza há 15 meses, em um gesto de cumprimento ao acordo de cessar-fogo negociado com a mediação de Catar, Egito e apoio dos Estados Unidos. As mulheres foram entregues à Cruz Vermelha na Praça Palestina, na Cidade de Gaza, após as 11h, horário local. Em troca, cerca de 200 prisioneiros palestinos devem ser liberados. A libertação das reféns faz parte de um acordo gradual que visa a troca de prisioneiros entre as partes, iniciado com a libertação de outros reféns no domingo.
As quatro reféns, identificadas como Karina Ariev, Daniella Gilboa, Naama Levy e Liri Albag, estavam entre as sete mulheres sequestradas em 7 de outubro de 2023, quando combatentes do Hamas atacaram a base militar de Nahal Oz. Elas estavam encarregadas de observar atividades dentro de Gaza. O cessar-fogo, que interrompeu os combates em Gaza pela primeira vez após a trégua de novembro de 2023, contempla a liberação de reféns, incluindo mulheres, crianças e idosos, em troca de prisioneiros palestinos, com um eventual acordo para a retirada das tropas israelenses de Gaza.
A guerra, que teve início com o ataque do Hamas em outubro de 2023, resultou na morte de milhares de palestinos e de 1.200 israelenses. A trocação de reféns e prisioneiros é parte de um processo mais amplo que pode levar à reconstrução de Gaza, que se encontra devastada após meses de bombardeios e conflitos intensos. Israel continua buscando a libertação de mais reféns, enquanto o futuro do cessar-fogo e a situação de Gaza permanecem incertos.