O Hamas reforçou sua exigência de que Israel cesse completamente os ataques em Gaza para que haja a possibilidade de acordos sobre a troca de reféns. O grupo afirmou que a recente declaração do presidente eleito dos Estados Unidos, que indicava consequências graves caso os reféns não fossem libertados até a posse de Donald Trump em 20 de janeiro, foi precipitada. Negociações entre o Hamas e Israel, mediadas pelo Catar e Egito, têm acontecido nos últimos meses, visando a um cessar-fogo. No entanto, ambas as partes se acusam de bloquear o progresso dos acordos devido a condições intransigentes.
Enquanto Israel mantém que não finalizará a guerra até que o Hamas seja desmantelado e todos os reféns sejam libertados, o Hamas condiciona a libertação dos reféns a um fim definitivo das agressões israelenses e à retirada das tropas de Gaza. Em resposta, Israel afirmou que o Hamas é o principal obstáculo à realização de um acordo. A administração Biden tentou pressionar por um acordo antes da transição de governo, e muitos na região consideram a posse de Trump como um prazo simbólico.
Recentemente, o Hamas aprovou uma lista enviada por Israel com 34 reféns que poderiam ser libertados na primeira fase de uma trégua. A lista inclui soldados israelenses, bem como idosos, mulheres e crianças. No entanto, o governo israelense não confirmou se as pessoas mencionadas na lista estão vivas. Enquanto isso, a diplomacia segue em curso, com a participação de representantes do governo israelense em conversas com mediadores internacionais.