Neste sábado, 25 de janeiro, o grupo Hamas libertou quatro soldados israelenses mulheres mantidas como reféns em Gaza, em um gesto simbólico para exibir o poder do grupo dentro do enclave. A libertação foi seguida pela liberação de 200 prisioneiros palestinos por Israel, como parte de um acordo de cessar-fogo de seis semanas. As mulheres haviam sido sequestradas em outubro de 2023, durante o ataque do Hamas, que deu início ao atual conflito. O retorno das reféns a Israel foi amplamente transmitido pela mídia, com cenas de celebração por parte de familiares e apoiadores.
A troca de prisioneiros é vista como um teste crucial para o andamento da trégua entre Israel e Hamas. Mediadores esperam que este cessar-fogo seja um passo importante para o fim do conflito. Após a cerimônia de libertação, que incluiu gestos simbólicos como a exibição pública das reféns, as mulheres foram entregues à Cruz Vermelha e, posteriormente, transferidas para as autoridades israelenses. A família de uma das libertadas expressou sua emoção ao finalmente poder reencontrá-la após mais de 15 meses de cativeiro.
Em contrapartida, Israel libertou 200 prisioneiros palestinos, dos quais 70 foram entregues às autoridades egípcias e não puderam retornar a Gaza ou à Cisjordânia. A maioria dos prisioneiros libertados cumpria penas por envolvimento em ataques contra israelenses, e sua liberação faz parte dos esforços contínuos para cumprir os termos do cessar-fogo. O processo de troca de prisioneiros segue como um elemento-chave nas negociações de paz entre as duas partes.