O Hamas anunciou que aprovou uma lista com 34 reféns apresentados por Israel, no contexto de um possível acordo de cessar-fogo. Segundo um representante do grupo, que pediu anonimato devido à sensibilidade do tema, qualquer entendimento dependeria também de negociações sobre a retirada das forças israelenses da Faixa de Gaza e de um cessar-fogo permanente. As tratativas refletem a tentativa de resolver um impasse complexo no qual as ações militares de Israel na região continuam a ser intensas.
Desde o ano passado, Israel realiza ataques aéreos e incursões terrestres na Faixa de Gaza em resposta a um ataque do Hamas, que resultou na morte de mais de mil pessoas no território israelense. O grupo militante, que não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense, mantém dezenas de reféns, sendo esse um ponto central nas discussões de um possível acordo. Além disso, a população de Gaza enfrenta uma grave crise humanitária, com a escassez de alimentos, medicamentos e infraestrutura básica.
Em Israel, cresce o descontentamento com o governo, com protestos contra o primeiro-ministro, que é acusado de não ter conseguido concretizar um acordo para a liberação dos reféns. A comunidade internacional, incluindo a ONU e organizações humanitárias, também expressa preocupações com a situação na Faixa de Gaza, alertando para os efeitos devastadores da continuação do conflito.