O grupo Hamas anunciou a libertação de quatro reféns israelenses no próximo sábado (25), todos mulheres militares da Defesa israelense. No entanto, o governo de Israel acusou o Hamas de violar o acordo de cessar-fogo, que previa a liberação de civis antes das militares. A situação gerou sentimentos conflitantes entre os familiares dos reféns, como a mãe de um prisioneiro que expressou preocupação e tristeza pela situação de seu filho, ainda em cativeiro há mais de 15 meses.
Protestos ocorreram em Tel Aviv, onde manifestantes bloquearam rodovias exigindo que o cessar-fogo seja mantido até que todos os reféns retornem para casa. Na Faixa de Gaza, os civis deslocados pela guerra começaram a ser realocados em barracas prometidas pelo acordo, que visam garantir a segurança e a volta das pessoas às suas cidades. Enquanto isso, o governo de Netanyahu enfrenta pressões internas sobre a continuidade do conflito com o Hamas e uma série de questões políticas, como acusações de corrupção que afetam sua administração.
Além da pressão interna, Netanyahu também lida com complicações no acordo com o grupo Hezbollah, que deve retirar suas tropas da região do sul do Líbano. No entanto, a retirada ainda não foi concluída, com o exército israelense mantendo sua presença até que o exército libanês assuma as posições de segurança prometidas. O governo continua suas negociações em um contexto de crescente incerteza e desafios internos.