O Hamas anunciou que libertará quatro reféns israelenses, todas mulheres militares da Defesa israelense, o que gerou reações mistas. O governo de Israel, liderado por Netanyahu, acusou o grupo de ter violado o acordo de cessar-fogo, uma vez que as mulheres civis deveriam ser libertadas antes. Enquanto isso, famílias de outros reféns continuam a esperar pelo retorno de seus entes queridos, com uma mãe expressando preocupação com o destino de seu filho, que está em cativeiro há mais de 15 meses.
Na Faixa de Gaza, o cessar-fogo permitiu o início de mudanças visíveis, como a montagem de barracas para abrigar os civis deslocados pelo conflito. Entretanto, a reconstrução da região permanece lenta, com ruínas visíveis e desafios contínuos devido à interrupção dos ataques. Ao mesmo tempo, Netanyahu enfrenta pressões internas, com uma ala de seu governo clamando pela retomada do conflito e pela eliminação do Hamas, além de questões relacionadas à corrupção.
O primeiro-ministro também lida com o acordo delicado com o Hezbollah, que ainda não cumpriu todas as condições acordadas. A retirada das tropas israelenses da região do sul do Líbano deve ocorrer até domingo (26), mas o governo israelense alega que a segurança ainda não está completamente garantida pelo exército libanês. Esse cenário de tensões internas e externas coloca Netanyahu em uma situação política desafiadora, enquanto as negociações continuam a definir o rumo da região.