O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reiterou que a estratégia do governo para controlar a dívida pública continua focada em dois pilares principais: a contenção de despesas e o combate aos gastos tributários. Durante entrevista, ele mencionou que, se certas medidas não tivessem sido devolvidas no passado, o Brasil teria registrado o primeiro superávit estrutural em mais de uma década. O ministro também reconheceu que o Congresso ajudou na melhoria das contas públicas, mas apontou que o resultado poderia ter sido ainda melhor com a aprovação de mais medidas para reduzir privilégios.
Haddad expressou preocupação com a trajetória da dívida pública e destacou que as projeções econômicas nem sempre se concretizam, alertando para a necessidade de cautela nas expectativas. Ao comentar sobre as ações do governo anterior, ele reafirmou a continuidade do trabalho do Ministério da Fazenda para organizar as finanças e melhorar o ambiente de negócios, focando no controle das despesas e na adaptação do orçamento de 2025 às novas medidas aprovadas pelo Congresso.
O ministro também abordou as estratégias de contingenciamento de recursos e de controle da inflação. Ele destacou que o governo possui agora uma legislação que permite uma gestão orçamentária mais eficiente, o que deve ajudar a melhorar o desempenho econômico e controlar a inflação. A avaliação é que as medidas de controle de gastos aprovadas anteriormente já geram um impacto positivo nas finanças públicas, e os cuidados com fatores sazonais e estruturais serão essenciais para manter a estabilidade econômica no futuro.