O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira que não vê polêmica em relação aos vetos a pontos da regulamentação da reforma tributária, sancionada pouco antes. Em entrevista à imprensa, Haddad explicou que os vetos foram “laterais” e visaram evitar possíveis erros de interpretação em determinadas questões da reforma. Segundo ele, as alterações serão publicadas na edição de sexta-feira do Diário Oficial da União, permitindo transparência sobre os ajustes realizados.
O ministro destacou que os vetos não afetam o cerne da reforma tributária, mas sim aspectos mais específicos que, se não ajustados, poderiam gerar confusão na aplicação das novas normas. A explicação de Haddad sugere que as modificações visam garantir a clareza e a precisão na regulamentação, sem prejudicar a integridade do texto principal da reforma.
Além disso, Haddad revelou que a pasta da Fazenda iniciará ainda neste ano os trabalhos relacionados à regulamentação do “imposto do pecado”, que visa tributar produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Essa medida, conforme o ministro, será parte das ações contínuas do governo para modernizar o sistema tributário e alinhar a arrecadação a questões de saúde pública e sustentabilidade ambiental.