Hackers de origem chinesa têm causado danos significativos às telecomunicações dos Estados Unidos, afetando mais empresas do que se sabia inicialmente. Entre as empresas comprometidas estão a Charter Communications, a Consolidated Communications e a Windstream, além de grandes invasões em redes da AT&T e Verizon. O ataque também incluiu dispositivos de rede sem patches do fornecedor Fortinet e grandes roteadores da Cisco Systems, aumentando a preocupação sobre a segurança cibernética no setor. A China negou envolvimento e acusou os Estados Unidos de disseminar desinformação.
A operação de ciberespionagem, conhecida como Salt Typhoon, teve como foco as redes de empresas como AT&T e Verizon, mas estas garantem que agora as infraestruturas de telecomunicações estão seguras, após colaborar com as autoridades competentes. No entanto, as implicações do ataque vão além das empresas afetadas, envolvendo a Lumen Technologies e a T-Mobile, e ampliando as discussões sobre o impacto potencial em outras infraestruturas críticas dos Estados Unidos.
A preocupação com a segurança cibernética tem crescido, com autoridades norte-americanas alertando sobre a capacidade desses hackers de comprometer diversos setores, incluindo portos e redes elétricas. Em uma reunião secreta em 2023, o assessor de segurança nacional dos EUA destacou o risco de ataques que poderiam afetar a infraestrutura do país, refletindo a urgência em fortalecer as defesas digitais no país.