Após quase duas horas de negociações intensas, o guarda-civil municipal responsável pelos disparos na Prefeitura de Osasco se entregou às autoridades no final da tarde. O incidente, que ocorreu em uma reunião rotineira de segurança, resultou em uma vítima fatal, confirmada como o secretário-adjunto de segurança, que foi atingido pelos tiros disparados pelo agente de segurança. A situação gerou uma mobilização das forças de segurança, incluindo a Polícia Militar, a Polícia Civil e a Guarda Civil Metropolitana, para resolver o impasse de maneira segura.
Em função do tiroteio, a administração municipal decidiu interditar as áreas da prefeitura para permitir que as equipes policiais conduzissem suas investigações e perícias no local. Durante a crise, dois outros membros da Guarda Civil Municipal foram isolados em uma sala do Paço Municipal, enquanto o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foi acionado para negociar com o agressor. A situação foi ainda mais delicada com a presença de familiares do envolvido, que foram chamados a ajudar na mediação.
Apesar dos esforços para uma rendição pacífica, o guarda-civil manteve o secretário-adjunto em cativeiro até a sua entrega, quando um médico foi chamado para confirmar o óbito da vítima. O autor dos disparos alegou ter perdido o controle durante uma discussão. O caso gerou grande repercussão e está sendo investigado pelas autoridades competentes, que seguem apurando as circunstâncias e responsabilidades envolvidas.