Em 1991, um bolão formado por 15 amigos de Sorocaba, no interior de São Paulo, conquistou o prêmio da Mega da Virada, que na época somava mais de Cr$174 milhões (atualmente cerca de R$62 mil). No entanto, a alegria durou pouco, já que o funcionário de uma lotérica local, encarregado de registrar o jogo, não validou a aposta. O grupo, que confiava plenamente no profissional, entregou o valor correspondente ao jogo, mas descobriu posteriormente que o funcionário usou o dinheiro para outro fim. Esse erro de confiança impediu que o prêmio fosse recebido.
O prêmio, se validado, teria sido suficiente para realizar os sonhos dos participantes, que planejavam adquirir bens como carros novos, casas e até mesmo presentes para a família. Quando o resultado da Mega da Virada foi divulgado, o grupo ficou estupefato ao perceber que havia acertado os números sorteados. Porém, a decepção foi grande ao perceber que o jogo nunca foi registrado oficialmente, e a aposta não constava no sistema da lotérica.
Embora o grupo tenha tentado buscar reparação judicial contra o funcionário, o caso não teve desfecho favorável. O responsável nunca compareceu às audiências, e o processo não avançou. Desde então, os membros do bolão nunca mais apostaram na Mega, embora Carlos Mendes, um dos participantes, ainda continue jogando com os mesmos números, na esperança de um dia conquistar o tão sonhado prêmio.